É tão difícil
escrever quando não se sabe exatamente o que dizer. Expressar-se é uma
necessidade, mas nem sempre é possível. O nó na garganta continua aqui e não há
quem possa desatá-lo. Está começando a sufocar, e aos poucos perco os sentidos.
Em meio à
visão turva, posso distinguir sua silhueta se afastando, sua voz cada vez mais
distante, seu perfume se perdendo no ar e suas palavras se acomodando em minha
mente.
Mente
barulhenta, conturbada, confusa, cheia de pensamentos masoquistas, conversas e
roteiros que jamais aconteceram. Possibilidades e esperanças procurando algo
para se agarrar, para não morrer. Mas isso não me preocupa, porque como dizem
por aí ‘ a esperança é última morre’.
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