sexta-feira, 6 de maio de 2016

Coração acelerado, respiração ofegante e aquele arrepio na espinha. As ideias todas bagunçadas. Pra ela nada mais faz sentindo. Ela se perdeu ao te encontrar. Perdeu o chão quando se jogou em seus braços, perdeu a visão com o brilho dos seus olhos, perdeu a cabeça quando encontrou seu coração.
Éh, a vida tem dessas coisas de te tirar da segurança do que é estável e te jogar de cara no desconhecido.  Ela caiu do precipício, tão rápido que mal teve tempo de sentir medo. Pensou que cairia em seus braços, porque você estava lá, sorrindo, com a mão levantada, chamando-a. Mas ela passou direto, se afogou.
Éh, ela faz dessas coisas de se afogar em amores rasos. De mergulhar aonde não tem profundidade.
Dizem que ela é boba, inocente, ingênua. Mas a verdade é que ela gosta de acreditar nas pessoas. Gosta de acreditar em um sorriso, um olhar, em uma palavra. Mas às vezes aquele sorriso não foi pra ela, aquele olhar foi sem querer e aquela palavra, da boca pra fora. Acontece. Mais do que ela gosta de admitir.  Machuca. Mas fazer o quê?

Levanta, bate a poeira e vida que segue. 

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